2024: a Black Friday da inteligência artificial – e como usá-la a seu favor

2024: a Black Friday da inteligência artificial – e como usá-la a seu favor

 

Florian Bessonnat

Por Florian Bessonnat
Co-Founder Simplex

Os varejistas já sabem: os cinco dias mais aguardados do ano estão chegando e para fazer da Black Friday o 13º mês de 2024, não será preciso apenas antecedência na preparação de seus sites contra a lentidão, a ausência de um bom histórico de landing pages e pesquisas de tendências feitas de última hora. Estamos diante de uma Black Friday que promete ser um divisor de águas, em termos de aplicação efetiva de inteligência artificial por parte das empresas. Em um evento recente, diretores do Google Brasil afirmaram que o uso de IA para otimizar processos tem tudo para alavancar a edição deste ano, inclusive.

Vamos pensar em algumas possibilidades de utilização da tecnologia e como elas podem beneficiar os vendedores e seus negócios, pensando em toda a jornada do cliente dentro do e-commerce. São várias as etapas que o consumidor percorre até chegar ao checkout, e como as empresas otimizam cada uma delas faz a diferença no curto e no longo prazo, considerando que o grande interesse das marcas é a fidelização. A IA é uma ferramenta que pode facilitar esta jornada de ponta a ponta, como veremos a seguir.

Previsão de demanda em tempo real

O uso da ferramenta pode evitar um dos problemas que mais afligem os varejistas em épocas de alta demanda: a falta de estoque. Com IA, a previsão de demanda acontece em tempo real, garantindo o reabastecimento de produtos.

Segundo um estudo da consultoria McKinsey, a previsão de demanda baseada em IA pode reduzir os custos de inventário em 10% a 40%. Marcas como o Walmart já relatam ter economizado bilhões de dólares ao otimizarem suas cadeias de suprimentos com a tecnologia. Ainda, a IA pode prever interrupções logísticas, garantindo entregas dentro do prazo.

Maior personalização nas ofertas

A pesquisa de tendências é também aspecto crucial na Black Friday, o que exige do SEO um olhar atento quanto aos hábitos de consumo para se antecipar à demanda.  É a partir disso que a empresa é capaz de preparar seu estoque estrategicamente para o período. Este movimento não é novidade para os varejistas que todo ano ficam de olho no que está em alta.

No entanto, quando falamos em IA generativa, ela permite analisar grandes quantidades de dados de clientes, como histórico de compras, pesquisas e informações demográficas, criando ofertas altamente personalizadas, com base nos hábitos de navegação, e sugerindo resultados muito mais certeiros. A consequência é um índice maior de conversão e de vendas para as marcas.

Geração rápida de landing pages e precificação instantânea

Para aumentar a conversão e geração de leads a criação de landing pages também é um elemento fundamental. E os bons retornos são proporcionais ao volume de páginas criadas. Com IA, é possível otimizar este processo de criação de forma automática, gerando uma enorme quantidade de páginas em pouco tempo.

E para otimizar a competitividade, a IA possibilita ainda que os preços se ajustem instantaneamente.

Eficiência no suporte ao cliente e proteção contra fraudes

Além de possíveis gargalos logísticos e outras questões que expus acima, um dos grandes desafios da Black Friday é, definitivamente, gerenciar os pedidos e dar suporte eficiente ao cliente. São comuns relatos de equipes sobrecarregadas e estressadas que resultam em problemas na jornada de compra do consumidor, que acaba frustrado e, muitas vezes, desistindo do produto.

A boa notícia é que Chatbots de IA lidam com solicitações em massa de maneira muito mais ágil, assegurando um nível maior de satisfação e fidelização do comprador. E você, varejista, deve lembrar que um ótimo atendimento e canal de resolução de problemas eficiente deixarão frutos para além de novembro.

Outra dor de cabeça constante tanto para compradores quanto para vendedores são as tentativas de fraudes que só aumentam no país. Na Black Friday de 2023, elas somaram R$ 10 milhões, segundo dados da Clearsale. E embora a IA tenha sido instrumento para aplicação de golpes, ela também pode oferecer proteção contra os mesmos. Algoritmos de IA generativa são capazes de preservar a receita dos varejistas, através da identificação de situações de risco e desvios de padrões nas transações que sugerem perfis ou produtos falsificados, prevenindo, deste modo, a ocorrência de fraudes.

Checkout automatizado e menor tempo de espera

Por fim, chegamos no checkout. Muitos clientes abandonam carrinhos por conta da lentidão das filas na etapa de pagamento. Dados de uma pesquisa realizada pela Salescycle, em 2021, revelaram que mais de 80% dos usuários abandonam o carrinho online. Investir em sistemas de checkout automatizados pode solucionar este problema, acelerando o processo de compra e reduzindo o tempo de espera.

Em suma, apostar em IA melhora as decisões em tempo real para os vendedores, simplifica a busca por produtos, personaliza as experiências e acelera o checkout para os compradores. E lembre-se de tirar lições este ano, porque a IA é um caminho sem volta. Podemos esperar uma aplicação da tecnologia na Black Friday de 2025 ainda mais acelerada, o que elevará a competitividade entre os varejistas a outro patamar.

Google Analytics 4: do web ao customer analytics

Google Analytics 4: do web ao customer analytics
Tempo estimado de leitura: 9 minutos

 

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Por João Lee
CEO da Simplex

A contagem regressiva já começou. A partir do dia 1º de julho, o Google Analytics Universal será descontinuado, sendo substituído definitivamente pelo Google Analytics 4 (GA4). Desde o lançamento da nova versão, em outubro de 2020, algumas empresas começaram a migrar lentamente. Porém, foi somente com o anúncio do fim do Universal Analytics, em março de 2022, que esse processo foi intensificado. Ainda assim, muitas deixaram a migração para a reta final do serviço. Mas por que esta transição é tão importante?  

O GA4 endereça uma grande questão do mercado: a capacidade de mensurar dados de App, Mobile e Site na mesma plataforma. Há cinco anos esta tarefa era hercúlea para a maior parte das empresas, exigindo grande investimento em analytics e processamento. Além das habituais ferramentas de análise de tráfego existentes no Universal, nessa nova versão teremos finalmente uma visão unificada das diferentes plataformas (App e Site) em uma única jornada, e um monitoramento do usuário de forma não intrusiva, em conformidade às leis de tratamento de dados, como a LGPD brasileira.

Ao simplificar o processo, o GA4 tornará métricas de App e Site comparáveis. Isso se refletirá em uma maior precisão nas análises de comportamento e atribuição e em uma visão de dados mais próxima da realidade. Em um mundo em que App e SuperApp são palavras de ordem, dados unificados representam vantagem competitiva.

A adoção do GA4 pelos profissionais de marketing marca uma mudança de paradigma: deixa-se de fazer web analytics (análise de dados de visitas a páginas da web) e passa-se a fazer customer analytics (análise do comportamento dos consumidores nas plataformas digitais de uma marca). Este novo paradigma acompanha a mudança de mercado. E entender esta mutabilidade do cenário digital é um ponto-chave para garantir uma migração bem-sucedida, pois toda nova tecnologia traz o risco inerente da adaptação. 

O Universal Analytics se tornou, nos últimos anos, ferramenta dominante de mercado para trazer dados sobre a navegação e as buscas feitas por usuários em sites. Do Urchin Analytics (o primeiro nome da ferramenta) até o Universal Analytics, já se passou um bom tempo e muita gente se acostumou a fazer relatórios sempre do mesmo jeito. Agora estamos diante de uma nova forma de coletar e armazenar dados, com uma interface diferente. 

Os times brasileiros estão habituados com a antiga versão e a mudança pode apresentar dificuldades para a construção de relatórios e tomada de decisões do dia a dia, o que será remediado pelo tempo e pela necessidade. Um risco menos visível é ainda a quebra de processos automatizados de construção de indicadores das empresas. Muitas cruzam dados de analytics e internos para construir uma visão mais precisa de seus negócios. Estes relatórios deverão ser revistos, bem como os processos que os constroem.

O processo de implementação pode ser tão longo quanto a complexidade de cada plataforma. Sites complexos, com alto grau de customização, tenderão a exigir maior esforço e, portanto, maior tempo. Neste sentido, uma estratégia inteligente é modular a implementação em etapas e planejar métrica a métrica o que deve ser implementado. Isso é o que chamamos de mapa de métricas. 

De forma prática, as empresas podem adotar o seguinte processo: garantir que a implementação seja precisa, criar um DE-PARA de relatórios vitais para a organização, mapear os principais relatórios utilizados e treinar as equipes. 

Mas para além do treinamento de times, é fundamental a divulgação dessa mudança em todos os níveis das empresas. É mais fácil comunicar esta transformação para o board de diretores do que tentar explicar, daqui uns meses, por que as métricas mudaram. 

*João Lee é CEO da Simplex, startup franco-brasileira pioneira na abordagem tecnológica de SEO (Search Engine Optimization) para aumento de tráfego qualificado, conversão e vendas online. Especialista em plataformas digitais de Analytics e CRM (Customer Relationship Management), foi responsável pela área de Web Analytics da Cnova, do Grupo Casino. 

A geração Z e o crescimento do TikTok desafiam sistemas de busca

A geração Z e o crescimento do TikTok desafiam sistemas de busca

Tempo estimado de leitura: 8 minutos

 

Por Carol Junqueira
Gerente de Marketing & Cultura da Simplex

As mídias sociais provocaram uma das maiores ondas disruptivas nas comunicações da humanidade, somente comparadas, talvez, à invenção da prensa por Gutenberg. Na época, a possibilidade de reprodução rápida de livros e outros conteúdos incentivou a alfabetização e estimulou o surgimento de escolas ao redor do mundo. A circulação de informações levou a humanidade a um novo patamar de conhecimento.

É verdade que o rádio e a televisão também impactaram os processos de comunicação e a forma de atuar dos comunicadores. Todos foram obrigados a se adaptar à linguagem dessas novas mídias. Assim também ocorreu com o surgimento da internet no final dos anos 1980. As novas mídias digitais apresentaram caráter disruptivo e trouxeram grandes desafios para a comunicação e para os comunicadores. A situação agora parece ser um pouco mais desafiadora.

Ao dar a cada indivíduo o poder de falar diretamente com milhões de pessoas, as mídias sociais quebraram toda a lógica da comunicação que vigorou por mais de cem anos, sempre mediada pelos meios de comunicação e centrada em poucos veículos.

Mesmo para as tecnologias nascidas já na era digital como, por exemplo, os sites de buscas, que foram decisivos para viabilizar a internet da forma que a conhecemos, existe uma nuvem de incertezas se formando no horizonte provocada pelas mídias sociais.

Dias atrás, navegando no TikTok, a mídia social típica da geração Z, eu me deparei com uma postagem de uma usuária que fazia o seguinte comentário: “Gente, algum de vocês ainda usa o Google para fazer buscas?”

Oi? Como assim, “ainda”? Existe outra ferramenta que está ameaçando a liderança da gigante das buscas?

A verdade é que, sim, existe. É a geração Z, formada pelos nativos digitais nascidos neste século, que se habituou a buscar informações sobre serviços e produtos – não mais em pesquisas na internet, ou nas fontes tradicionais de informação. Pelo contrário, sua preferência é se informar com base no que outros usuários, que nem sempre são famosos, dizem ou opinam. Para a geração Z, a opinião de quem eles conhecem, ou consideram conhecer, é o que vale, seja ela qual for. Pelo fato de os influenciadores trabalharem com publis, existe a possibilidade de o profissional talvez nem conhecer realmente o produto – ou não usar. Mas, uma pessoa que não ganha a vida com isso, não teria motivo para mentir. Por isso, a opinião e a experiência dela é valiosa.

Era sobre isso que a usuária falava. Para ela não fazia sentido buscar informações em outro ambiente que não as mídias sociais. É uma tendência que parece estar chegando com uma força expressiva. Isso não passou despercebido por um dos gênios do SEO e que é um dos nomes mais respeitados do mundo em marketing digital: Neil Patel. Bem no estilo TikTok, Patel gravou um vídeo de 30 segundos no qual ele sugere que essa mídia, adorada pela geração Z, tem potencial para assumir, em breve, a liderança em buscas, justamente pelo comportamento de seus usuários.

É ainda difícil mensurar como esse novo comportamento irá impactar nos sites de buscas, mas tenho certeza de que o futuro será focado cada vez mais na qualidade de conteúdo criado. E eu não digo isso pensando em conteúdos complexos e caros, mas sim na qualidade deles independentemente de grandes investimentos. De forma criativa e autêntica, é possível engajar pessoas se o objetivo for gerar conhecimento e não apenas vender algo.

Seguramente, esse novo modelo representará desafios imensos para as equipes, ainda mais as de SEO. Nós estamos assistindo emergir uma nova disrupção nos sistemas de buscas. E aí, a sua empresa está preparada?


Busca por voz é a tendência do metaverso e impacta SEO

Busca por voz é a tendência do metaverso e impacta SEO

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

Por Carol Junqueira
Gerente de Marketing & Cultura da Simplex

Metaverso é a palavra mais escutada e discutida nos últimos tempos, ou pelo menos, desde que Mark Zuckeberg divulgou que mudaria o nome de sua empresa para Meta. Em termos práticos, o metaverso faz uso de tecnologias de realidade virtual e aumentada para que o usuário possa imergir nessa nova realidade do novo admirável mundo.

O filme Jogador nº1, dirigido por Steven Spielberg e inspirado no livro Ready Player One, de Ernest Cline, mostrou bem como isso funcionaria lá em 2018, quando estreou no cinema.  A narrativa se passa num mundo físico tão destruído que as pessoas escolhem viver dentro de seus consoles. Se você não viu esse filme, a nerd que habita em mim te convida a achar todas as referências e easter eggs do filme. Mas voltando ao foco, ele – em minha opinião – ilustra o que esperar do metaverso de alguma maneira.

Um pouco mais à frente, no ano de 2019, nós vimos marcas como Louis Vuitton movimentar bilhões apenas com skins (nome dado às  roupas no universo dos games) em jogos como League of Legends. Hoje, já é mais comum ter artistas fazendo shows em jogos como o Fortnite. Exemplos não faltam. Temos os norte-americanos Travis Scott, com mais de 14 milhões de fãs participando do show, e o DJ Marshmellow, com mais de 10 milhões. Meu sobrinho, inclusive, estava participando do show do Emicida no Fortnite há algumas semanas. Sempre na vanguarda, o rapper é o primeiro artista brasileiro a se apresentar na plataforma. 

Já ficou claro que o metaverso conta com eventos, desfiles, shows, produtos para os avatares e muito mais. O foco, acredito, seja uma nova forma de conexão social dentro de várias opções de mundos e realidades virtuais. Mas o que isso representa para o universo do SEO? Uma das previsões de tendência de SEO para 2022, feita pelo nosso co-fundador, João Lee, é o foco maior em buscas por voz.

No cenário do metaverso, eu acredito que a tendência seja exatamente essa. Por mais que muitos óculos tenham diversas formas de teclado, a voz talvez seja o meio mais fácil para algumas pessoas buscarem seus desejos.

Mas, considerando que estamos falando em buscar algo através das nossas vozes, podemos pensar que as famosas palavras-chave de cauda longa – que defendemos há anos como uma das melhores maneiras de levar uma boa experiência ao consumidor – é a melhor estratégia para esse novo tipo de vivência e da adoção de boas práticas de SEO. 

E é justamente aí que brilhará o time de SEO. E,  se por acaso, esse time tiver ajuda de um mecanismo que crie páginas para longtail keywords de forma automática e escalável, melhor ainda. Mais do que nunca, devemos entregar a uma busca específica um resultado a altura dessa especificação. E na voz, isso será mais evidente.

Outro aspecto importante a ser considerado diz respeito às assistentes de voz. Estas ferramentas ganharão ainda mais destaque com o metaverso, o que poderá impactar os buscadores e as métricas que usamos para medir desempenho. Mas este assunto é tema para um próximo artigo.

 

Contagem regressiva para a instalação do Google Analytics 4

Contagem regressiva para a instalação do Google Analytics 4

Tempo estimado de leitura: 8 minutos

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Por Jonas Marinho
Gerente de Business Intelligence & Analytics da Simplex.

O recado mundial está dado. Segundo o Google, todas as propriedades padrões da sua ferramenta Universal Analytics – a versão 3 do Google Analytics usada para trazer dados sobre a navegação e as buscas feitas por usuários em sites e aplicativos – deixarão de processar dados no dia 1 de julho de 2023. São 15 meses para as empresas migrarem para a nova versão, o Google Analytics 4 (GA4). Pode parecer bastante tempo. Mas não é. Afinal, quanto mais cedo a nova versão for adotada, mais à frente as empresas estarão refinando seus próprios processos de medição de dados, para entender o comportamento de seus clientes e leads, fundamental para otimizar a conversão, a partir da nova plataforma. E, conhecendo mais sobre o comportamento do usuário na internet, consequentemente, alcançarão melhores resultados em seus negócios, mais competitividade e confiança junto ao mercado. Também será uma mudança na usabilidade da ferramenta, assim os profissionais também precisarão se adaptar à nova plataforma.

O GA4 foi criado para trazer novas propostas de otimização de buscas, onde as plataformas buscam se integrar com maior agilidade, diante de uma relevância cada vez maior da Inteligência Artificial (IA) e do Machine Learning na elaboração de estratégias das empresas. O seu grande diferencial é justamente a característica de permitir visão completa da jornada do cliente com um modelo de medição flexível baseado em eventos que não é fragmentado por plataforma ou organizado em sessões independentes, mas sim levando em conta as interações em diferentes plataformas. 

Em outras palavras: ao contrário da versão antecessora, a nova ferramenta integra toda a jornada do usuário, independentemente de quantos dispositivos tenham sido utilizados pela mesma pessoa via site e/ou aplicativos em uma determinada pesquisa até a eventual compra. Esta identificação de usuário único é realizada por três métodos: pelo sistema de logins de sites, pela conta do Google e pelo dispositivo utilizado pelo usuário.  

O Google Analytics 4 deverá impactar também na qualidade das ações publicitárias e de marketing. Com a possibilidade de entender que o usuário que navega no site e usa aplicativo é o mesmo, será possível evitar o excesso de propaganda e tornar a experiência muito mais amigável e com mais chances de aderência.

É importante ressaltar que o GA4 também não armazenará mais endereços de IP e não dependerá dos invasivos e polêmicos cookies. Essa solução e controle é especialmente necessária no atual cenário nacional e internacional de privacidade de dados, em que os usuários esperam cada vez mais proteções e controle de suas informações pessoais, indo ao encontro da Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil (LGPD) e do General Data Protection Regulation (GDPR) da União Europeia.

Com estas características, o Google Analytics 4 possibilita prever novos e mais preciosos insights. E, o mais importante, foi desenvolvido para acompanhar um ecossistema em constante mudança. Portanto, a plataforma ajuda as empresas a atender às necessidades em evolução e às expectativas dos usuários, com controles mais abrangentes e granulares para coleta e uso de dados, possibilitando entrega mais precisa de análises em um modelo mais racional e seguro. 

Só resta saber se, futuramente, o Google conseguirá refinar e identificar subgrupos de usuários. Em um país como o Brasil, onde existe compartilhamento de dispositivos, seja computador ou celular, há o desafio de identificar quem realmente fez determinada pesquisa. Como fazer esta medição? Aguardamos os próximos capítulos.

 

Como encontrar e otimizar seus MVPs (most valuable pages)

três pessoas trabalhando em um computador

Como encontrar e otimizar seus páginas mais valiosas (a.k.a. MVPs)

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Suas páginas mais valiosas podem trazer o maior impacto nos negócios e identificar e otimizar rapidamente suas MVPs é uma habilidade que requer atenção contínua.

Como encontrar MVPs?

Depois de ter clareza sobre as métricas ou as principais medições de sucesso, será muito mais fácil decidir sobre as páginas que se tornam MVPs e avaliar novas páginas prioritárias ou quais alterações fazer nos MVPs ao longo do tempo.

  • Para métricas de visibilidade
    • Como impressões on-line, taxas de cliques, volume de pesquisa, cliques e outras áreas, como uma página média ou classificação de termos; o Google Search Console é uma ferramenta útil de usar.
  • Para dados pós-clique
    • Como tráfego, eventos do site, conclusões de metas, compras, taxas de rejeição e muito mais; o Google Analytics geralmente é o principal objetivo.

Existem muitas outras ferramentas para tarefas mais específicas vinculadas à seleção de MVP, como comparação de concorrentes, crescimento de backlinks e outras áreas, como experiência do usuário. Ahrefs e Semrush são bons pontos de partida se você precisar expandir sua coleta de dados

Otimizando MVPs

A otimização vem de várias formas e com inúmeros resultados liderados por objetivos.

Como seria de se esperar, o tipo de atividade de otimização que você realiza está intimamente ligado aos ganhos pretendidos que você se propôs a alcançar, ao propósito primordial da página ou conteúdo em questão, além de outros fatores, como o canal de marketing que está sendo implantado.

É importante ter uma maneira variada e consistente de olhar para o desempenho abrangendo os principais canais de marketing e revisá-los em conjunto com objetivos. A cada canal, são necessárias táticas de otimização tradicionais e fundamentais associadas Como a maioria (se não todos) das otimizações de sites e marketing, os MVPs devem sempre fazer parte da sua estratégia de marketing digital. Sempre olhando para o alinhamento dos MVPs aos objetivos da empresa e ao propósito da página.

Compre a qualquer hora, em qualquer lugar

Compre a qualquer hora, em qualquer lugar

Compre a qualquer hora, em qualquer lugar

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Compre a qualquer hora, em qualquer lugar; esse é o lema do Contextual Commerce. É como se houvesse um botão de compra a sua disposição integralmente. Isso significa que consumidores podem comprar enquanto estão fazendo scrolling por algum conteúdo ou até mesmo distraídos vivendo suas vidas cotidianas. Para varejistas, existem algumas táticas que podem ajudar a cumprir sua estratégia de Contextual Commerce.

1. Esteja em todos os lugares.

É necessário entender o seu público. Descubra maneiras de encontrar seus clientes onde eles estão. O que eles fazem? Do que eles gostam? Em vez de tentar atraí-los para suas estruturas transacionais existentes, descubra o que eles gostam e se adeque ao humor e local ideal para eles.

2. Seja discreto, não dê na cara.

É essencial ser imperceptível. O processo de compra deve ser o mais invisível possível. Uma coisa boa de ter em mente é que a ação de comprar não pode ter nada a ver com o processo de compra.

Quem nunca ficou em uma fila sem fim, que atire a primeira pedra. Ou ficou no telefone escutando a música infinita da espera para a ligação cair? Essas situações fazem parte de alguns métodos de transação tradicionais. E eles são dolorosos. O comércio contextual é o oposto disso, por isso ele não se refere à compra; e sim sobre a experiência que você tem ao comprar algo.

3. Não é necessário se entupir de tecnologia.

A tecnologia pode e vai te ajudar a entender quais são as dores de seus clientes. Mas, como quase tudo, você precisa entender cada etapa de compra com cuidado. Algo que funciona para seu amigo não vai, necessariamente, funcionar para você. Existe uma infinidade de opções rapidamente disponíveis para qualquer categoria e fase de transação. Mas não adianta contratar tudo que existe, pois é preciso examinar seu negócio e entender os seus dados para escolher o que melhor se adapta à sua realidade.

4. Trate seu visitante como a rainha que ele é.

Todos nós gostamos de ser bem tratados, obviamente. Quando você tem uma experiência agradável com um vendedor, as chances são de que, quando houver uma chance, você comprará nessa loja novamente. Isso significa que é mais provável que as pessoas sejam clientes fiéis se a experiência for boa. Claro que outros fatores são levados em conta ao comprar algo, como preço. Mas, se você depende apenas do preço para vender, você não tem um público fiel.

“Contextual Commerce” é a palavra do momento, mas não é necessariamente nova. Não está diretamente ligada à tecnologia, mas ela é, sem dúvida, um fator poderoso. Ela pode te ajudar a entender melhor as necessidades do seu cliente até mesmo antes que ele próprio perceba. Isso pode te ajudar a oferecer coisas necessárias sem que ele precise solicitar. Já é possível observar práticas de contextual commerce e o mercado está evoluindo rapidamente na implementação. Em alguns países é possível comprar dentro das plataformas das redes sociais, e isso é uma grande vitória para os consumidores.

Se você acha que a sua empresa não está nesse patamar e que esse texto parece algo distante do que é praticado em sua instituição. Não se preocupe. Um ponto de partida para a transformação digital é mudar os hábitos existentes na sua empresa. E deve ser uma mudança de cultura de cima para baixo que leve em conta toda a empresa.

Um exercício de empatia

Um exercício de empatia

Um exercício de empatia

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Já sabemos que o mercado online está cada vez mais forte! E está sempre recebendo novos investimentos, o que é ótimo para marcas e consumidores. A conseqüência disso é que, a cada dia que passa, fica mais difícil (e mais caro) direcionar tráfego qualificado para o seu negócio. Devido ao aumento do preço dos anúncios no leilão ou aos intensos esforços de SEO necessários.

O Google define o Quality Score como uma estimativa da qualidade de suas páginas, anúncios e palavras-chave. Quanto maior a qualidade do seu conteúdo, menores são os preços e mais favorável é a posição no ranking. E essa pontuação é quantificada e medida, entre outras coisas, pela relevância que você tem.

Mas o que significa “relevância” e como você a escala?

Isso é onde fica complicado. Porque ninguém fora do Google tem essa informação de forma precisa. O que sabemos é o que assumimos com a experiência e a observação do que ajuda nesse índice de qualidade.

Existem três principais atributos importantes para um excelente Quality Score. São Lading Pages, Keywords e CTR.

1. CTR

Click through impressions – é quantas vezes o seu link foi clicado dividido por quantas vezes ele foi veiculado. Esse KPI é como o mecanismo de pesquisa identifica se sua página é relevante. Quanto mais as pessoas clicam nela quando a veem, mais o Google entende que o que você está exibindo é um bom conteúdo, portanto relevante.

2. Keywords

São cruciais para adicionar relevância à sua página. Esses termos de pesquisa são responsáveis por associar um assunto específico ao seu site e produto. É por isso que é importante entender o que as pessoas estão procurando e como elas buscam esse conteúdo. Para você trabalhar com palavras-chave apropriadas.

Uma ótima dica é trabalhar com palavras-chave de cauda longa. Elas são mais interessantes para melhorar seu Quality Score, pois não possuem um alto nível de concorrência e podem ajudar você a alcançar um público específico interessado no que você tem a dizer/ vender.

3. Landing Page

É o local para o qual o usuário é redirecionado após clicar em um link. Portanto, ele deve ser trabalhado adequadamente com técnicas e estratégias de SEO para ser entendido pelos bots e rastreadores. Dentro deste atributo, há muitas técnicas que poderíamos mencionar. Como links internos e externos, conteúdo, URL amigável, otimização de imagem, compatibilidade com dispositivos móveis, desempenho e outros.

No final, os mecanismos de pesquisa desejam fornecer resultados úteis para os buscadores e direcionar o público certo para o conteúdo certo. Como você é um usuário de um mecanismo de pesquisa, imagine o que deseja encontrar como resultado de sua busca. Este exercício de empatia é excelente para ajudar você a entender o comportamento do consumidor. Por exemplo, você não deseja esperar o carregamento de uma página; você quer que seja rápido. Então, por que seu visitante gostaria disso?

Você fez CRO e nem percebeu

Você fez CRO e nem percebeu

Você fez CRO e nem percebeu

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Suponha que você tenha uma página que atraia 1.000 visitantes por mês e essa página tenha uma taxa de conversão de 10%. Para aumentar suas vendas, você não precisa trazer mais tráfego; você pode melhorar a conversão do tráfego que você já possui. Essas ações aumentaram a sua taxa de conversão e agora você recebe 200 conversões.

Você não precisava criar outra página ou produzir novos materiais; você apenas melhorou o que já tinha. Parabéns, você fez CRO e nem percebeu. Legal né?

Entendendo o que é conversão

Mas, antes de falar sobre conversão e como otimizar as taxas de conversão, você deve entender que uma conversão, que faz parte do acrônimo CRO (Otimização da taxa de conversão), é muito mais extensa do que apenas transformar um visitante em um lead ou uma venda . Envolve várias ações que um visitante pode praticar em um site.

Por exemplo, o visitante pode clicar em um banner que o leva a outro lugar, ou fazer uma solicitação de contato com um vendedor, ou talvez comprar algo em seu site, ou iniciar uma avaliação de software, de qualquer forma, existem muitas de possibilidades que poderiam ser uma conversão.

Definir o tipo de conversão que faz sentido para você requer conhecer seus resultados. Com isso, você pode saber quais técnicas de CRO você deve usar. Por exemplo, se for geração de leads, ter Formulários em Landing Pages fazem todo o sentido. Se a ideia é aumentar as vendas no seu ecommerce, considere as otimizações, como botões que incentivam registro.

Sobre Taxa de Conversão

Como dissemos, além das conversões, outro conceito a ser dominado ao lidar com CRO é a taxa de conversão. É essencial entender esse conceito para saber a eficiência das suas páginas e acompanhar os resultados gerais dos negócios.

Ilustrando:

Imagine que estamos calculando a taxa de conversão de Visitantes que se tornam Leads. O objetivo é capturar contatos daqueles que navegaram no site. E com isso, saber quem eles são para nutri-los mais tarde. Vamos imaginar que nosso site tenha 10.000 acessos e, em um determinado período, 500 pessoas preencheram o formulário. Isso significa que tivemos uma taxa de conversão de 5% de visitantes em leads.

O ponto positivo da taxa de conversão é que ela pode ser calculada em todas as etapas do funil de vendas: de cima para meio, do meio para baixo, etc. Assim, você pode diagnosticar onde estão os gargalos e onde a estratégia é mais fraca e precisa ser otimizada.É fundamental conhecer as métricas que você deseja analisar em cada estágio e também ter um diagnóstico geral do desempenho do seu site. Esse conhecimento facilita a orientação dos esforços corretos para as necessidades corretas.

Use melhor o seu tráfego

Use melhor o seu tráfego

Use melhor o seu tráfego

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

A estratégia de CRO consiste em um conjunto de práticas que aumentam as conversões. Esse acrônimo vem da Otimização da taxa de conversão, uma maneira estruturada e sistemática de melhorar o desempenho em sites. Assim, aproveitando melhor o tráfego que as páginas já possuem, sem necessariamente atrair mais visitantes.

E não estamos falando apenas da otimização de sites; As técnicas de CRO também se aplicam a páginas de destino, solicitações de teste e calls-to-action em geral. Ele visa aumentar a taxa de visitantes do site que executam uma ação específica que você decidiu como seu objetivo. Pode ser enviar um formulário, fazer compras, inscrever-se para uma avaliação etc. Com as técnicas apropriadas de CRO, as empresas podem gerar mais leads ou vendas sem investir mais dinheiro no tráfego do site – o que pode ser muito caro – aumentando o ROI de marketing e lucros.

Ilustrando as ideias

Considere que você é um site imobiliário, por exemplo, com um formulário e um link de contato localizado na parte inferior da página. Este formulário é seu objetivo; você deseja que as pessoas que clicam em “enviar” para entregar os dados para que sua equipe de vendas possa entrar em contato e depois vender casas. Seu site recebe uma média de 2.000 visitantes por mês, dos quais 20 são convertidos, ou apenas 1%. Você acredita que esse número esteja mais baixo do que esperava. Eai? O que você pode fazer com essas informações?

Bem, você pode tentar aumentar o número de visitas. Pode ser útil, mas você precisará pagar para gerar mais tráfego. A mídia paga é rápida, mas pode ser muito cara neste mercado competitivo. Ou, e é ai que estamos falando sobre CRO, você pode aumentar a CTR do botão “Enviar” do formulário.

Mas antes você precisa entender:

“porque as pessoas não estão apertando o botão”

  • Será que o formulário está muito longo?
  • Em qual parte as pessoas abandonam?
  • As pessoas rolam a página até lá embaixo?

Suponhamos que o seu problema é que tem poucos pontos de contato em seu site, o que pode dificultar quem deseja fazer uma solicitação. Nesse caso, você pode resolver o problema adicionando várias opções de contato com frases que chamem atenção em vários momentos da jornada do cliente. Mas você só pode saber tudo isso analisando sua situação.

O segredo do CRO é estudar os dados que você possui e usá-los para fazer testes. Somente testando suas opções, você pode melhorar e otimizar sua conversão.