Start-up mostra como pequenos negócios podem começar a vender na internet sem ter que gastar com anúncios
A start-up Simplex, engajada em ações solidárias contra os efeitos da pandemia na economia, dá dicas de como usar melhor o SEO; As técnicas de Search Engine Optimization (SEO) são essenciais para os buscadores encontrarem um site entre as milhões de opções da internet
São Paulo, 05 de maio de 2020 – Pequenos negócios que se mantinham à distância do mundo digital descobriram que precisam se lançar às pressas no e-commerce para continuar a sobreviver durante a crise do coronavírus. Mas abrir um site, por si só, não garante vendas. O microempreendedor deve levar em conta várias técnicas disponíveis para ter mais chances de ver seus negócios aparecerem no concorrido ranking do Google (ou nos de outros buscadores) e sem ter de gastar com anúncios pagos na internet em um momento em que os recursos estão cada vez mais escassos.
A Simplex, uma start-up nacional que tem como foco aumentar o tráfego e a conversão de vendas de e-commerces, tem feito, gratuitamente, a migração de pequenos negócios para o ambiente digital. Agora, na continuidade de seus esforços para amenizar os efeitos da crise, recomenda uma série de dicas de SEO (Search Engine Optimization) para as empresas em geral e, em particular, para os negócios que estreiam na web. O conceito diz respeito aos recursos lógicos que são usados para ajudar as ferramentas de busca (como o Google) a encontrar um determinado website entre milhões de outros. Falando de outra forma, o SEO traz recursos para facilitar o feliz encontro entre o produto/serviço procurado e o consumidor, sem que o empreendedor precise consumir seus preciosos – e cada vez menores – recursos com anúncios pagos na internet.
Palavras específicas para vender
O ponto mais importante de SEO é entender como se dá o comportamento de busca dos usuários. O Google recomenda em suas comunicações oficiais: “pense nas palavras que um comprador pode pesquisar para encontrar uma parte do seu conteúdo…”. Isso porque o processo de compra on-line é muito parecido ao que acontece na loja física. Uma pessoa não chega para o vendedor e pede “um refrigerador de 375 litros com compartimentos para latas”. Em geral, pede por “uma geladeira grande, com um congelador separado, de preferência em promoção”.
Vale lembrar, portanto, que as palavras-chave das buscas estejam sintonizadas com o repertório linguístico e aspirações do consumidor. Termos técnicos que descrevem produtos e serviços podem e devem ser adotados, mas apenas como um reforço às demais opções para captar as buscas baseadas em palavras simples e corriqueiras do vocabulário corrente do consumidor.
O ideal para captar as mais variadas buscas dos consumidores é apresentar um produto ou um serviço de várias formas que os qualifiquem, antecipando todas as possíveis formas de o consumidor procurá-los. Por exemplo: uma pessoa poderá pesquisar sobre o produto que deseja como “aparelho de barbear”. Outra, simplesmente por “barbeador”. Procure usar ambas as formas.
Cauda longa
Uma pesquisa da Impact, de 2019, traz um subsídio importante: mais da metade das pesquisas na internet são feitas com quatro palavras ou mais – ou seja, são termos de busca do tipo “long tail”, também conhecidos por termos de cauda longa. Isso quer dizer que, se você não prestar atenção a este aspecto, jogará fora metade das possibilidades de busca e conversão de vendas. Para converter em vendas essas buscas tão específicas, é preciso saber a priori o que o consumidor quer e apresentar resultados em seu site que sejam o mais próximo possível do que ele está procurando. Por exemplo, prefira usar “carrinho de bebê de três rodas”, ao invés, de, simplesmente, “carrinho de bebê”. Privilegie “maçaneta dourada para porta de madeira”, ao invés de apenas “maçaneta”. As chances de outros sites também oferecerem “maçanetas” são muito grandes. Mas a maçaneta específica que o seu cliente busca, é menor. Assim, o seu site terá mais chances de ser “achado” por ele em sua próxima busca.
Ainda nessa linha de “cauda longa”, um bom preceito de SEO é ter um site com uma árvore de categorias pronta para mencionar não apenas produtos e serviços em si, mas uma grande variedade de atributos da mercadoria como preço, cor, peso, forma, dimensões, voltagem, capacidade, diferenciais etc.
Acessos orgânicos
O foco no conteúdo com base na análise do comportamento de busca do seu público-alvo é a melhor opção para um crescimento sustentável das lojas on-line no volume dos acessos chamados de “orgânicos”, isto é, aqueles que não se deram por meio de mídia paga.
Nas próximas semanas, a Simplex dará novas dicas para os pequenos negócios que chegaram agora ao mundo digital. A start-up dedica cerca de 60 horas semanais ouvindo gratuitamente os empreendedores, diagnosticando seus desafios de migração das operações para a internet, desenvolvendo lojas on-line e habilitando os empreendedores a geri-las. Um esforço solidário que contribui para que os pequenos negócios sobrevivam à pandemia.